Revelando o Espaço do Corpo e da Mente

As vagas para esta oficina esgotaram!

Mas deixe seu nome aqui. Caso haja alguma desistência a gente te avisa!

A Jeanne Pilli e eu gostaríamos de fazer um convite diferente pra este carnaval. Preparamos uma oficina de Yin Yoga e Meditação, para equilibramos corpo e mente, para reconhecermos o espaço que está sempre disponível para nós mas que às vezes parece estar ausente.

Como muitos já conhecem o Yin Yoga é uma prática transformadora não somente no nível fisico, mas emocional e certamente mental. Experienciamos as sensações que surgem a cada momento, observamos com atenção, e deixamos com que esta presença permeie a prática.

Além de preparar corpo, aumentando a amplitude dos movimentos, o cultivo da quietude é a preparação perfeita para práticas de meditação.  Assim, a prática do yin yoga e da meditação são pares perfeitos para cultivar o equilíbrio que tanto buscamos!

Onde? Desta vez em São Paulo: Clinica Yam – Rua Alvarenga, 616 – Butantã – SP.

Quando? 4 e 5 de Março de 2019.

Instrutoras:

Jeanne Pilli

jeanne-Pilli

Jeanne é aluna do Professor Alan Wallace, instrutora do Programa “Cultivating Emocional Balance“,  tradutora  e intérprete de  mestres budistas. Tem se dedicado à formação de instrutores de meditação e do Programa CEB.

Marina Boni

Marina-Yoga-Rio-199-1

Marina é aluna de Paul e Suzee Grilley e ensina yoga desde 2008, ministrando aulas por muitos anos na Austrália e agora no Brasil. Desde então, explora técnicas de meditação da tradição Budista, que fazem parte essencial de sua prática pessoal e também de suas aulas, retiros e formações em yin yoga.

Inscrições:

Como as vagas são limitadas, pedimos que você preencha o formulário já com os dados do pagamento. O valor da Oficina é de R$ 330,00, que pode ser pago em até 3x no cartão pelo Paypal.

Faça sua inscrição aqui neste formulário.[:en]

As vagas para esta oficina esgotaram!

Mas deixe seu nome aqui. Caso haja alguma desistência a gente te avisa!

A Jeanne Pilli e eu gostaríamos de fazer um convite diferente pra este carnaval. Preparamos uma oficina de Yin Yoga e Meditação, para equilibramos corpo e mente, para reconhecermos o espaço que está sempre disponível para nós mas que às vezes parece estar ausente.

Como muitos já conhecem o Yin Yoga é uma prática transformadora não somente no nível fisico, mas emocional e certamente mental. Experienciamos as sensações que surgem a cada momento, observamos com atenção, e deixamos com que esta presença permeie a prática.

Além de preparar corpo, aumentando a amplitude dos movimentos, o cultivo da quietude é a preparação perfeita para práticas de meditação.  Assim, a prática do yin yoga e da meditação são pares perfeitos para cultivar o equilíbrio que tanto buscamos!

Onde? Desta vez em São Paulo: Clinica Yam – Rua Alvarenga, 616 – Butantã – SP.

Quando? 4 e 5 de Março de 2019.

Instrutoras:

Jeanne Pilli

jeanne-Pilli

Jeanne é aluna do Professor Alan Wallace, instrutora do Programa “Cultivating Emocional Balance“,  tradutora  e intérprete de  mestres budistas. Tem se dedicado à formação de instrutores de meditação e do Programa CEB.

Marina Boni

Marina-Yoga-Rio-199-1

Marina é aluna de Paul e Suzee Grilley e ensina yoga desde 2008, ministrando aulas por muitos anos na Austrália e agora no Brasil. Desde então, explora técnicas de meditação da tradição Budista, que fazem parte essencial de sua prática pessoal e também de suas aulas, retiros e formações em yin yoga.

Inscrições:

Como as vagas são limitadas, pedimos que você preencha o formulário já com os dados do pagamento. O valor da Oficina é de R$ 330,00, que pode ser pago em até 3x no cartão pelo Paypal.

Faça sua inscrição aqui neste formulário.[:]

Estar Presente

Podemos permitir que o que se apresente neste momento seja aceito?
Podemos estar presentes aceitando nosso cotidiano como ele é?

Normalmente temos tantas exigências e preferências de como as situações nas nossas vidas devem ser e estar, que dificilmente nos permitimos que elas sejam simplesmente como são. Verdade é, que quanto mais tentamos controlar e quanto mais exigimos que a vida ande em um certo rumo, que as pessoas se comportem de uma determinada maneira ou que as coisas aconteçam de uma certa forma, acabamos sofrendo.

Por outro lado há uma certa tranquilidade quando permitimos que as coisas sejam simplesmente como são. Há um tempo atrás me deparei com um poema (de autor anônimo), e que me foi tão marcante que escolhi dividir com vocês!

Este poema fala desta aceitação e até mesmo de uma certa gratidão e entendimento de como a vida se apresenta…. um ciclo não linear de altos e baixos, yin e yang, e como escolhemos lidar com esta impermanência depende da nossa atitude para com o que se apresenta.

Para refletir…

Eu juro escolher as coisas como são
Se há custo, eu escolho pagar
Se há necessidade, eu escolho doar
Se há dor, eu escolho sentir
Se há tristeza, eu escolho o luto
Quando queimando, eu escolho o calor, quando calmo eu escolho a paz, quando com fome eu anseio comida, quando alegre eu escolho a felicidade
Quem eu encontrar, eu escolho conhecer
Com o que eu arcar, eu escolho aguentar
Quando chegar a morte, eu escolho morrer
Aonde me leva, eu escolho ir
Seja o que for, eu respondo com o que for.

Nos vemos no tapetinho!
Marina x

Meditar

Uma tarefa simples, mas muitas vezes não tão fácil: meditar.

Para aqueles que se interessam, divido com vocês uma técnica de meditação, dentre tantas, esta tem como embasamento a prática de shamatha (que significa aquietar, cultivar e neste caso, a habilidade de manter a mente menos ativa).

Se conseguir um tempo durante o dia, você pode usar esta técnica. A duração de 24 minutos diz-se ideal para a prática. Nesta, desenvolvemos três qualidades da atenção: relaxamento, estabilidade e vivacidade.

Primeiramente senta-se numa posição confortável, sendo no chão com uma almofada ou numa cadeira se assim preferir. Se você se sentar numa almofada, com as pernas cruzadas (em siddhasana), tente trazer os ísquios para trás, sem arcar a lombar, com a função de sustentação da coluna ereta. Se seus joelhos ainda estiverem mais altos que seu quadril, tente se sentar numa almofada um pouco mais alta, para que se sinta confortável. Quando sentado no chão (com a almofada) ou quando sentado numa cadeira, traga o queixo levemente em direção ao peito para alongar a parte posterior do pescoço. Com os ombros e musculatura lombar relaxada, traga uma sensação de leveza para a postura.

Traga agora, a consciência para a respiração, para o movimento e ritmo natural da respiração. Quando observando a respiração, coloque ênfase tanto no relaxamento do corpo quanto em acalmar a atividade mental. A ênfase no relaxamento se dá principalmente na expiração, sem se distrair, sem adormecer; se soltando cada vez mais da identificação com os pensamentos. Observando o ´pulsar´ da respiração.

Relaxando mais profundamente a cada instante, sem adormecer. Se por alguma razão se sentir sonolento, faça uma inspiração mais longa e forte. Sempre tentando dissolver a energia da compulsão de pensamentos. Durante o processo não há, de maneira alguma, o controle ativo da respiração. Notando a respiração longa, se a respiração é longa; e notando a respiração curta se a respiração é curta.

Depois de algum tempo o organismo se estabelece, diminui o ritmo e mesmo sem manipulação, a respiração se torna mais curta. Porque estamos mais relaxados, o ritmo da respiração é mais breve e menos profundo. Novamente notamos a respiração curta, quando a respiração é curta, na inalação e na exalação. Damos ênfase agora na estabilidade, mantendo a consciência no ritmo de toda a respiração (sem focar somente num lugar como, por exemplo: nas narinas, no peito ou no abdômen, mas em todo o pulsar da respiração). Notando a quietude dentro do movimento e mantendo sua continuidade.

Mantendo sempre o comprometido com a prática e engajado na respiração contínua e calma. O volume de ar necessário para a inalação e exalação diminui. Agora preste atenção em todo o corpo da respiração, o movimento do pulsar da respiração. Com a continuidade da prática e percepção mais aguçada, nota-se que com a respiração menos profunda, a intensidade das sensações tende a diminuir e se tornar mais sutis.

Com a respiração menos profunda, há menos volume de ar na inalação e exalação, e a experiência do pulsar da respiração se torna ainda mais sutil. Quando nos mantemos comprometidos e engajados a essas sensações mais sutis, naturalmente desenvolvemos a qualidade de vivacidade da atenção. Assim acalmando todo o sistema a cada inspiração e a cada expiração. Continuando assim pelo tempo necessário e que esteja disponível.

Boa prática e nos vemos no tapetinho!
Marina x

Fonte: Alan Wallace – Podcast Retiro Shamatha 2014. Revisão de texto: Jeanne Pilli

Yin Yoga – Postura do Dragão

Das várias posturas desta prática, escolhi descrever brevemente algumas características relacionadas à posição do dragão. Muitas vezes difícil, e não tão amada pelos alunos do yin(!) esta postura traz benefícios tanto físicos, como emocionais e mentais.
Por sua dificuldade, inúmeras variações podem ser utilizadas durante as aulas. Eu particularmente, uso esta posição nas transições para sequências mais dinâmicas das aulas de Yin Yang.

 

Dependendo da variação usada, esta postura acessa as articulações do quadril e tornozelo, bem como a musculatura da virilha e principalmente dos flexores do quadril.
Semelhante às definições yin e yang, a medicina chinesa e seu sistema de atribuição de energia aos órgãos também é pareado da mesma maneira: em órgãos sólidos (yin) e órgãos que possuem um espaço ‘vazio’ (yang). Neste caso, meridianos que correm ao longo destas áreas estão relacionados com os órgãos baço (sólido – yin) e estômago (vazio – yang).

Baço:
Este órgão está associado com a remoção de células velhas da linhagem vermelha e com a produção e armazenamento de células da linhagem branca, os linfócitos. Estes tem função terapêutica e parte importante no funcionamento do sistema imune.
Acredita-se que a o baço seja a fonte de energia para outros órgãos do corpo, pois extrai nutrientes de alimentos e líquidos ingeridos e os converte em sangue e chi. Por isto, quando o chi deste órgão está desequilibrado, o organismo todo pode entrar em desarmonia, desencadeando um bloqueio energético generalizado de chi.

Estômago:
É o órgão primário da digestão, recebendo alimentos e iniciando o processo de assimilação e distribuição. Os nutrientes utilizáveis são enviados para o baço e os que precisam ser ainda filtrados vão para o intestino.
O estômago tem uma valiosa função pois recebe alimentos e água para funcionamento saudável de nosso corpo. A alimentação saudável leva a manutenção das funções (fluxo e qualidade) adequadas de chi.

Qualidades Energéticas, Emocionais e Mentais
Pela importância no transporte e transformação de nutrientes, quando há desarmonia nas funções de chi do baço e estômago, o corpo e a mente não recebem a devida energia, o que pode levar à letargia, cansaço e fraqueza. Os ritmos de sono, respiração e pensamento estarão fora de sincronia.

Na sua disfunção podem aparecer problemas digestivos, falha no processo de desintoxicação e rigidez da fáscia ao redor do estomago. Diz-se que o desenvolvimento de úlceras, gastrite, anorexia, obesidade e até mesmo infertilidade e a sensação de estarmos ‘fora do eixo’ podem ser indícios de que o chi (baço e estômago) esteja deficiente.

A função do chi destes órgãos é associado ao elemento terra e a sensação de estarmos confortáveis com nós mesmos. Está também associado à conexão com o mundo a nossa volta, quando transformado os alimentos ingeridos no que somos. Esta capacidade de adaptação está relacionada com níveis de espontaneidade, habilidade de avaliar situações e responder às mesmas adequadamente. A qualidade e fluxo de chi destes órgãos está associado com a nossa capacidade de estarmos contentes, com a habilidade de estar bem e de aceitar os desafios do dia-a-dia.

Disfunções deste chi estão associadas ao desenvolvimento de ansiedade, nervosismo, tendências obsessivas, preocupações excessivas e inflexibilidade. Já quando as funções deste chi são adequadas, nosso comportamento transparece com equanimidade, com pensamentos claros, coerentes e discriminados.

Apesar das demandas do nosso cotidiano, o estilo de vida e a prática do yoga, através de diferentes ferramentas, nos mostra a importância de manter o corpo ativo, nos alimentarmos de maneira saudável e moderada, e respeitar o ritmo e processos do nosso corpo.

Nos vemos no tapetinho!
Marina x

Fonte: ‘Insight Yoga’ – S. Powers
‘The Complete Guide to Yin Yoga’ – B. Clarke

 

Cultivando a Liberdade

À um tempo a traz me deparei a um texto lindo e repleto de significado, que fala sobre a arte de cultivar a liberdade em nossas vidas!
Aqui vai uma amostrinha, boa leitura!
Marina x

‘Começar a cultivar a liberdade nos traz uma revelação profunda e imediata. Somente quando não estamos cheios de opiniões é que estamos verdadeiramente receptivos. Somente quando não temos medo da perda é que começamos a nos abrir de coração para o mundo a nossa volta. Neste caminho de transformação interior, somos encorajados a nos libertar de tudo, a abandonar todo o tipo de apego. Somos encorajados a nos libertar de preocupações com o passado, planos para o futuro e os apegos do presente. Somos encorajados a renunciar as imagens, expectativas, medos e culpas. Isto nos permite estar realmente presentes, ao invés de preocupados com o que já aconteceu ou com o que esperamos que aconteça.
Podemos nos questionar se algo ainda terá significado depois de todo este processo de libertação. Talvez tenhamos medo que isto nos torne um tanto frios, vazios e sem direção; quando nos libertamos de tudo que nos define. Nós aprendemos a igualar ‘estar sem’ com ‘privação’, e ‘estar sozinho’ com ‘solidão’. Se este processo de libertação/ desapego é o preço da liberdade, podemos duvidar se estamos mesmo preparados ou se somos capazes de pagar o preço por essa liberdade.
Mas a nossa compreensão e franqueza nos retribui ao longo do processo. É importante entender que tudo que já perdemos, nunca foi nosso, e à tudo que nos apegamos, somente nos aprisiona.
A vida espiritual é aprender o prazer desta liberdade/ desapego, e esta arte nos serve em qualquer circunstâncias. Nos permite viver com sabedoria. A vida é inevitavelmente um processo que nos dá a oportunidade de aprender a nos libertar, da infância à adolescência e desta para nos tornarmos adultos. Nos libertando de nossos medos e hábitos, há mais espaço para que a sabedoria apareça. Andar por este mundo repleto de mudanças e nos libertar de crenças, apegos, e da ideia de um ‘Eu’ imutável, um dia de cada vez, é saber viajar com um coração aberto e gracioso. Deixar de lado o que não mais nos serve é permitir e dar espaço para que algo novo seja criado. Isto é liberdade.
Quando temos clareza, descobrimos que na verdade não somos os donos das coisas em nossas vidas. Nossas casas, tudo aquilo que chamamos de ‘nossos’, mesmo nossos filhos estão conosco somente por um período de tempo. Devemos nos relacionar sabiamente com tudo, não nos apegando ou sendo possessivos, mas sim tendo cuidado e cultivando o bem. Assim, nos libertamos, dia após dia, e aprendemos a cultivar a noção de apreciação e respeito ao próximo e à nos mesmos.
Quando aprendemos a estar realmente presentes, descobrimos que aquilo que tanto buscamos, esteve sempre conosco.’

Fonte: ‘Soul Food’ – J Kornfield & C Feldman.

PORQUE YIN?

Olá Yogis e Yoginis,
Eu sou uma novata neste mundo blogueiro, mas mesmo assim gostaria de trazer neste espaço, informações que sejam talvez, úteis nos nossos caminhos!
Gostaria de deixar não somente mensagens sobre o que me inspira, sobre o estilo de vida do Yoga, como sua filosofia, dicas de livros, instruções para a prática de meditação, yoga nidra, benefícios das posturas (asanas) e pranayama (exercícios de respiração); mas também mensagens que nos façam refletir e questionar as escolhas e atitudes no nosso dia-a-dia.
Acabo de voltar de um treinamento intensivo em Yin Yoga com os professores Paul e Suzee Grilley que tive imenso prazer em conhecer numa das viagens à Tailândia. Além destes professores, nesses treinamentos também conhecemos pessoas maravilhosas que de alguma maneira marcam nossa vida.
Numa das discussões com colegas que compartilham nosso estilo e caminho nesta vida, discutíamos o porque do Yin. A resposta foi outra pergunta: — Porque não?
Minha primeira aula de Yin foi na Tailândia em 2009. Não tinha conhecimento do como era o método, mas por sugestão de uma colega apareci em uma aula. Apesar de sentir que meu corpo tinha sido atropelado por um caminhão após a aula, desde então pratico regularmente!
No Taoísmo, todo o Yin tem um pouco do Yang e todo o Yang tem um pouco do Yin. Estava eu, naquele ano de 2009, precisando achar esta dinâmica, achar a outra metade! Creio que de alguma forma, todos precisamos de um pouco de Yin nas nossas vidas tão Yang! Vidas ativas, onde nāo nos proporcionamos momentos de silêncio e observação. Porque estamos sempre tentando nos manter ocupados? O ócio pode nos dar espaço para refletir e traçar novas metas. Sonhar acordado pode ter suas descobertas.
A aula de yin pode ser definida como intensa mas de pouco esforço. Bom depende …, para quem já veio numa aula sabe! O tempo durante uma aula, pode ser dedicado à observar as sensações físicas, pensamentos e/ou seguir o fluxo da respiração.
Muitas vezes nos deparamos com mensagens conflitantes do corpo e da mente, notamos a presença de aversões e desejos, e as vezes observamos que queremos algo diferente daquilo que estamos fazendo ou já temos. Encontramos a nossa sombra, a mente que pula de galho em galho. O ponto aqui é de propositalmente trazer a mente à um lugar mais sereno e tranquilo! O nosso lado Yin!

Nos vemos no tapetinho!
Marina x