Podemos permitir que o que se apresente neste momento seja aceito?
Podemos estar presentes aceitando nosso cotidiano como ele é?
Normalmente temos tantas exigências e preferências de como as situações nas nossas vidas devem ser e estar, que dificilmente nos permitimos que elas sejam simplesmente como são. Verdade é, que quanto mais tentamos controlar e quanto mais exigimos que a vida ande em um certo rumo, que as pessoas se comportem de uma determinada maneira ou que as coisas aconteçam de uma certa forma, acabamos sofrendo.
Por outro lado há uma certa tranquilidade quando permitimos que as coisas sejam simplesmente como são. Há um tempo atrás me deparei com um poema (de autor anônimo), e que me foi tão marcante que escolhi dividir com vocês!
Este poema fala desta aceitação e até mesmo de uma certa gratidão e entendimento de como a vida se apresenta…. um ciclo não linear de altos e baixos, yin e yang, e como escolhemos lidar com esta impermanência depende da nossa atitude para com o que se apresenta.
Para refletir…
Eu juro escolher as coisas como são
Se há custo, eu escolho pagar
Se há necessidade, eu escolho doar
Se há dor, eu escolho sentir
Se há tristeza, eu escolho o luto
Quando queimando, eu escolho o calor, quando calmo eu escolho a paz, quando com fome eu anseio comida, quando alegre eu escolho a felicidade
Quem eu encontrar, eu escolho conhecer
Com o que eu arcar, eu escolho aguentar
Quando chegar a morte, eu escolho morrer
Aonde me leva, eu escolho ir
Seja o que for, eu respondo com o que for.
Nos vemos no tapetinho!
Marina x